Amortizar dívidas ou construir o Fundo de Emergência: Por onde começar?

Amortizar as dívidas ou começar a construir o Fundo de Emergência? 🤨 Este foi outro dilema com que me deparei quando comecei a organizar as minhas finanças pessoais e a traçar um plano de amortização de dívidas.

O meu objetivo: acabar com as dívidas

O grande objetivo desta jornada sempre foi acabar com as dívidas o mais rápido possível.

Queria poder ter dinheiro para construir a minha casa, para investir no meu futuro, viajar sem andar a contar todos os tostões (e mesmo assim, ir à pala do cartão de crédito) – e, acima de tudo, queria acordar sem o peso que as dívidas representam.

Mas, quanto mais pesquisava sobre o mundo das finanças pessoais, mais consciente ficava do quão fundamental é ter um Fundo de Emergência (FE). Uma almofadinha financeira que poderia ser utilizada para fazer face a alguma despesa inesperada, uma poupança capaz de me proteger de imprevistos e evitar que voltasse a recorrer ao crédito.

Se queres saber mais sobre o que é e para que serve o Fundo de Emergência, clica aqui.

Qual foi a minha decisão?

Os dois.

Como as minhas dívidas eram dívidas caras, com taxas de juro elevadas, decidi que a prioridade máxima era mesmo amortizar estas dívidas e, ao mesmo tempo, criar um “mini fundo de emergência”.

No início de 2023, a minha taxa de poupança era muito baixa. Conseguia poupar muito pouco e, portanto, decidi que dessa poupança, 30€ por mês seriam destinados à construção do meu FE, evitando assim novo endividamento em caso de imprevistos.

O restante valor era direcionado para amortizar os créditos, isto a par do reforço de outras poupanças-objetivo.

Este esquema tem-se mantido ao longo de todos estes meses, e aproveitei quase sempre para reforçar esta poupança para o FE nos meses de subsídios de férias e de Natal.

Hoje, praticamente 2 anos depois e já na reta final das dívidas, o FE já provou o seu valor. Recentemente, o meu carro avariou e não precisei de recorrer novamente ao crédito 🙌

E no futuro?

Apesar de ter decidido que, por enquanto, o meu FE seria “apenas” de 3 meses das minhas despesas mensais (mais o equivalente das despesas anuais), ainda estou muito longe desse valor.

A partir de Janeiro, vou reforçar o FE com 50€ por mês, e duplicar este valor nos meses de subsídios.

coNCLUSÃO

Se também estás nesta situação, acredito que o teu grande objetivo também passa por acabares com as dívidas o mais rapidamente possível, mas não ignores a importância do FE.

Mesmo um pequeno valor mensal pode fazer toda a diferença para não te voltares a endividar no futuro.

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