Chego ao final do mês com a conta a zero! E o objetivo é mesmo este.

Chego ao final do mês sempre com a conta a zero (ou quase)!

Sempre que olho para o meu saldo bancário no final do mês e vejo “saldo: 0,00€” (ou apenas alguns cêntimos), para mim é um alívio – e não um pesadelo!

Isto podia revelar desorganização financeira da minha parte. Podia ter um melhor controlo das despesas ou, provavelmente, o meu orçamento mensal não estaria adaptado às minhas necessidades. Mas… e se eu te disser que é mesmo este o objetivo? 🫢 Para mim, é a prova que o orçamento que fiz no início do mês assentou que nem uma luva.

Orçamento zero

Há imensas formas de fazer um orçamento mensal. Talvez a mais conhecida seja 50/30/20, mas eu prefiro o orçamento zero.

O orçamento zero pressupõe que:

Rendimento – Soma de todas as Despesas e Poupanças = 0€

Ou seja, cada euro que eu recebo tem de estar alocado a qualquer uma das minhas despesas ou poupanças e não pode sobrar dinheiro. Então, no início do mês, quando planeio as despesas que terei e as poupanças, cada cêntimo já tem o seu destino.

Quando faço o orçamento já sei quanto irá para:

  • As despesas fixas, como a renda, água, eletricidade, TV&Net&Telemóveis e mensalidade do crédito, porque recebo as faturas dias antes do mês começar;
  • Prevejo quanto irei gastar em combustível, lazer e outras despesas como cuidados pessoais e saúde, com base nos gastos passados e também com coisas que tenha planeadas, como consultas, passeios ou idas ao cinema;
  • As poupanças para o carro (seguro+IUC), treinos, amortização, Fundo de Emergência e outras poupanças-objetivo, que normalmente têm um valor fixo estipulado para cada uma.

Se no final do mês ficar algum resto na conta, o que acontece porque às vezes não gasto tanto em alimentação como previa, por exemplo, não fica sem destino. Normalmente, é alocado a alguma das poupanças.

Pagar-me a mim primeiro (e às despesas fixas também)

O grande segredo deste método é: pagar-me a mim primeiro, ou seja, assim que recebo o ordenado, antes de pagar qualquer despesa, o valor que tenho destinado à poupança é enviado para os respetivos locais e o pedido de amortização é logo feito no homebanking.

Depois pago todas as despesas fixas, como renda, despesas da casa e encomendo a alimentação dos animais de estimação. Nos dias seguintes, vou fazer as compras do mês.

O que sobra é para o resto do mês (alimentação como fruta e legumes, combustível, lazer,…). Na verdade, na minha conta à ordem, passo o mês com pouco dinheiro 😝

Assim, garanto que a poupança não é o que sobra, mas é encarada como qualquer outra despesa obrigatória e até prioritária, e que as despesas fixas são sempre pagas sem stress.

Meses atípicos: existem e tudo bem

Claro que podem existir meses que tenho mais despesas do que o normal, mas como, à partida, foram consideradas logo no orçamento para esse mês, acabo por adaptar os valores que coloco na poupança, para que tenha dinheiro disponível para essas despesas.

Conhecias este método?

Deixa o teu comentário